"Vou andando como sou e vou sendo como posso..."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Tributo a Michael Jackson

Costumo dizer aos meus amigos que meus grandes programas infantis eram casamentos e velorios. Estava sempre com meu pai nestes eventos. Vi cenas muito bonitas, muito emocionantes desses momentos tão fortes na vida das pessoas. Nem sempre conhecia as pessoas que estavam nessas celebrações, mas sempre me emocionava, porque a emoção não caminha apenas pelas veias dos que vivem a cena de fato, mas também nas de quem as vê e se identifica em algum lugar com elas. Hoje me peguei chorando no Tributo a Michael. Pensando no menino, no homem, na solidão e também no dia-a-dia comum de um ser humano comum. Não é facil viver, em nenhuma instância! Chorei muito com Brook Shields, quem mais revelou o homem e menos o artista. Somos feitos da mesma matéria... Sonhos, desejos, dores, angustias, medos, alegrias, defeitos, vontade de acertar, erros, brincadeiras, responsabilidades...
Pensei em Tom Jobim que tanto pregou a preservação da floresta, dos passaros, da Natureza... Em John Lenon, Gandhy, Mandela, Boff, Martin Luther King, Lula, Obama...
God bless us!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Free Nelson Mandela...

Perdi a conta de quantas vezes cantei este grito que ecoava pelo mundo...

FREE NELSON MANDELA!!!

Muitas vezes com Os Paralamas do Sucesso e seus shows na Concha Acústica do TCA. A bem da verdade, não sabia ao certo quem era Mandela, mas já não conseguia entender o apartheid e o interesse da conquista, do poder de um pedaço (extenso) de chão por homens nada a ver de estarem ali.

A humanidade às vezes me enoja!

Li, há um ano ou dois, um livro da Publifolha (se não me engano) sobre Mandela. O livro é pequeno, mas muito preciso, e só fez suscitar em mim uma vontade maior de conhecer melhor a historia desse homem. Tenho um pouco de resistência de me entregar a fundo às dores do povo negro, porque sei que a minha historia com a África não vem dessa vida e como cheguei dessa vez com essa pele “branca encardida”, sei que não seria muito bem compreendida ao levantar a bandeira da igualdade racial e reclamar da postura radical de muitos. Também, levantar bandeiras não é muito a minha cara!

Ontem vi em DVD o filme MANDELA. Pense que ainda estou de cara inchada de chorar... (Acho que vou mudar o nome desse blog para “uma casa cheia de lágrimas”! Rsrsrsrs). E ainda no fim da noite fui assistir “O LEITOR”. Ah, vai chorar assim lá longe...

Deus fez o homem. Não se pode brincar com isso. Brancos e Negros. Judeus e Alemães. Homens e Mulheres. Sinceramente? A humanidade vai precisar de quanto tempo pra enxergar o outro? Porque separar se a gente pode unir? Por que eu preciso ter, ter e ter e muitos outros precisam não-ter, não-ter e não-ter e ainda serem humilhados, ultrajados, perseguidos? Não! Vamos acordar!